Este blog é para divulgar tudo o que está sendo feito em Itajobi - SP, com relação a preservação do Meio Ambiente. Conheça o trabalho, atualize-se, dê sua opinião ou denuncie algum ato de desrespeito à natureza!

quinta-feira, 13 de março de 2014

VOCÊ É UM CONSUMIDOR CONSCIENTE?

O consumo de produtos e serviços acontece de modo automático e muitas vezes impulsivo. É comum não pensarmos em nada além da compra do objeto de desejo em si. Conhecer só essa parte e não o todo da história envolvida no consumo leva as pessoas a não se darem conta do seu poder de transformar a sociedade, a economia e o meio ambiente com as escolhas que fazem. Por isso, no Dia do Consumidor comemorado em todo o mundo no dia 15 de março, convidamos todos a conhecerem mais sobre como consumir conscientemente.
O ato de consumo consciente começa com uma análise prévia da necessidade: é realmente preciso comprar ou trocar? Decidido que sim, o consumidor se informa sobre os impactos individuais, sociais, econômicos e ambientais do produto que deseja. Depois decide sobre qual o local ou serviço que usará para comprar e escolhe o fabricante de acordo com a sua responsabilidade socioambiental na produção. Por fim, faz um uso otimizado do produto para ele ter uma vida útil mais longa e gastar menos recursos (como energia e água), e define uma forma de descarte adequada. Só assim – tomando decisões conscientes em cada uma dessas fases, o consumidor poderá comparar e escolher a melhor opção.
Essas etapas podem ser resumidas num roteiro com seis perguntas que ajudarão você a consumir conscientemente e, assim, ajudar a construir uma sociedade de bem-estar com “o suficiente, para todos, para sempre”.
SEIS PERGUNTAS DO CONSUMO CONSCIENTE
1. Por que comprar? – Pergunte-se, antes da compra, se você realmente precisa do produto ou se está sendo estimulado por propagandas ou impulso do momento, que podem levá-lo a comprar mais do que necessita ou pode comprar. É importante lembrar os limites planetários e o que realmente é importante na vida de cada um. Isso muitas vezes vai significar “ter” algo não material no lugar do material, como dedicar mais tempo a atividades com a família e os amigos.
2. O que comprar? – É neste momento que definimos qual produto queremos comprar, ao analisar o que as opções disponíveis oferecem e escolhendo as características que realmente atendem às nossas necessidades. Atributos demais que nunca serão usados são puro desperdício. Busca-se definir também a qualidade e durabilidade do produto, suas características de segurança no uso e outros critérios que permitam selecionar sua escolha.
3. Como comprar? – Devo comprar à vista ou a prazo? Conseguirei manter as prestações pagas em dia? Vou comprar perto ou longe de casa? Como vou buscar e levar minhas compras? De carro, ônibus, bicicleta, a pé? Em sacolas plásticas, sacolas duráveis, caixas de papelão? Fazer compras de bicicletas no final de semana com a família pode ser divertido e uma ótima experiência para todos.
4. De quem comprar? – Ao escolher a empresa fabricante do produto a ser comprado, é importante considerar as características de produção, o cuidado no uso dos recursos naturais, o tratamento e a valorização dos funcionários, o cuidado com a comunidade e a contribuição para a economia local. Assim, o consumidor pode reconhecer com suas escolhas as empresas que melhor cuidam da sociedade e do planeta, além de atender às características definidas na etapa “o que comprar?”.
5. Como usar? – É essencial encontrarmos formas de usar de maneira consciente os produtos e serviços adquiridos de modo a evitar a troca sucessiva de itens sempre que algo novo surge no mercado ou entra na moda. Alguns exemplos: ser cuidadoso no uso, usar os produtos até o final da sua vida útil, consertá-los se quebrarem antes de pensar em comprar um novo, desligar aparelhos eletrônicos quando não estão em uso e usar apenas a água necessária nas diversas atividades domésticas.
6. Como descartar? – É o momento de se perguntar se o que se quer descartar não tem mais nenhuma utilidade, seja para você ou para outras pessoas. Caixas e embalagens podem se transformar em brinquedos para as crianças, e roupas antigas com nova costura, móveis reformados e eletrodomésticos consertados podem ser doados ou trocados. Quando realmente não houver novos usos para o produto, deve-se descartar os resíduos de maneira correta, buscando enviar o que for possível para a reciclagem. E sempre lembrar que não existe “jogar fora”: o “fora” é o nosso planeta, onde todos vivemos.
Instituto Akatu
http://envolverde.com.br/noticias/o-passo-passo-consumidor-consciente/ 

terça-feira, 11 de março de 2014

Sacola de supermercado e saco de lixo - há diferença?

Quase a totalidade da população usa sacolinhas de supermercado para descartar seus resíduos. A opção direta é usar sacos de lixo para fazer o mesmo. Mas não há uma diferença significativa entre eles.
Normalmente, sacos e sacolas são feitas de Polietileno de baixa densidade - PEBD ou Polietileno de alta densidade - PEAD, enquanto os sacos de lixo são feitos de PEBD, mas ambos são Polietileno, o polímero mais simples, quimicamente falando. É o tipo de plástico mais comum e barato.
Apesar de ambos serem de Polietileno, as sacolas de supermercado tem uma vantagem: seu ciclo de vida é mais longo.
A missão do saco de lixo é: você compra, coloca o lixo e o descarta.

Já a sacola tem seu primeiro uso como embalagem. E poderia ser usada dessa forma mais algumas vezes. Só então se transforma em saco de lixo, encerrando seu ciclo de vida. Se for usada para embalar recicláveis, então ainda poderá ser reciclada, retornando ao ciclo produtivo como um novo produto de plástico reciclado.
A questão das sacolas não é então um problema de química, mas de educação. 
- Reduza o uso de embalagens;
- Reutilize-as sempre que possível;
- Recicle, separando corretamente seus resíduos para a coleta seletiva.


Créditos da reportagem: 
Site: www.setorreciclagem.com.br
link:http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-plastico/sacola-de-supermecado-e-saco-de-lixo-ha-diferenca#.Ux9lKT9dXSk

sexta-feira, 7 de março de 2014

VOCÊ SABE O QUE É CONSUMO SUSTENTÁVEL?

As opções de consumo sustentável são variadas, basta procurar na internet: um chocolate sustentável, um jeans sustentável e até uma escova de dentes sustentável. Mas o que significa realmente consumir esse tipo de produto?
A expressão consumo sustentável tem sido empregada com muita frequência em diferentes meios de comunicação. Se você pesquisar em ferramentas de busca da internet surgirão milhares de resultados diferentes com artigos científicos, notícias, ofertas de produtos, entre outros. Todos eles possuem uma forma de definir essa importante atitude que o consumidor contemporâneo deveria assumir para ter uma pegada mais leve e preservar o meio ambiente.
Os números falam por si só. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o mundo já perdeu, na última década, uma área superior a dois Estados de São Paulo em florestas. A poluição atmosférica já causa mais de 2 bilhões de mortes anualmente, de acordo com estudo publicado pela Enviromental Research Letters. E para o World’s Worst Pollution Problems Report, relatório desenvolvido pelo Instituto Blacksmith, o descarte industrial de substâncias tóxicas, como chumbo, cromo e mercúrio, além de agredirem o meio ambiente, já reduziram 17 milhões de anos de vida dos habitantes de países em desenvolvimento. Certamente, a situação do planeta é preocupante e medidas como o consumo sustentável podem amenizar os danos já provocados e evitar que outros aconteçam. Mas antes de praticá-lo, é importante que você entenda bem o que ele é.




Como definir o consumo sustentável
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, consumo sustentável é aquele que envolve a escolha de produtos que utilizaram menos recursos naturais em sua produção, que garantiram o emprego decente aos que os produziram e que serão facilmente reaproveitados ou reciclados. Desse modo, o consumo sustentável acontece quando nossas escolhas de compra são conscientes, responsáveis e com a compreensão de que terão consequências ambientais e sociais. O consumidor que assume essa atitude é aquele que não é passivo e que, por essa razão, tem senso crítico e pondera, não comprando um produto só porque a mídia o induz a fazer isso.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), da ONU, também considera que o consumo sustentável é aquele em que há o uso de serviços e produtos que correspondem às necessidades básicas de toda população, além de trazer qualidade de vida e reduzir os danos provocados ao meio ambiente. Isso significa que o consumo sustentável pressupõe, sobretudo a redução do uso dos recursos naturais e da produção de lixo e outros materiais tóxicos.

O consumo sustentável é aquele que valoriza:
1. Os produtos duráveis mais do que os descartáveis ou de obsolescência acelerada;
2. A produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global;
3. O uso compartilhado de produtos mais do que a posse e o uso individual;
4. A publicidade sustentável e não a consumista;
5. As opções virtuais mais do que as materiais;
6. O não-desperdício de alimentos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil;
7. A satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso;
8. Os produtos e as escolhas mais saudáveis;
9. As emoções, as ideias e as experiências mais do que os produtos materiais;
10. A cooperação mais do que a competição.
Por fim, podemos entender que o consumo sustentável é uma questão de atitude do consumidor, que não leva em consideração apenas a aquisição do produto, mas também a produção que antecedeu a aquisição, o uso e o descarte. Esse é o consumidor que não se ajusta aos padrões de consumo impostos e que não coloca o meio ambiente a serviço da sua satisfação pessoal.



Como praticar o consumo sustentável

Muitas pessoas acreditam que consumo sustentável é uma prática que diz respeito somente à aquisição de produtos cuja fabricação teve um baixo impacto ambiental e que, por essa razão, são muito caros.
Conhecer bem as marcas de sua preferência, atentar para o rótulo dos produtos, planejar bem as suas compras, a fim de evitar o consumismo excessivo são, segundo o Instituto Akatu, práticas de um consumidor sustentável. No entanto, ao contrário do que se imagina, o consumo sustentável vai além disso e pode ser praticado a partir de mudanças de comportamento.
Por exemplo, não demorar no banho é uma atitude de consumo sustentável. Assim como são também outras atitudes, como reciclar o lixo doméstico, poupar energia elétrica, optar por frutas, verduras e legumes orgânicos. Até mesmo entrar de cabeça no conceito “faça você mesmo” e produzir a sua própria pasta de dentes e o seu próprio desinfetante também é atitude de consumo sustentável.
Por isso, é importante que as pessoas entendam que consumo não é só compra de algum objeto no shopping. Consumo é também a água que você gasta, a energia que você usa e os alimentos que você ingere.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Ministério do Meio Ambiente desenvolveram um guia que apresenta o passo a passo de como praticar o consumo sustentável. Vale a pena colocar em prática dicas simples como essas apresentadas no guia:
1. Para lavar o carro, use um balde ao invés vez da mangueira;
2. Tente limitar o seu banho a pelo menos 5 minutos e feche a torneira enquanto se ensaboa;
3. Ao lavar a louça, use uma bacia para deixar os pratos e talheres de molho por alguns minutos antes da lavagem. Isso ajuda a soltar a sujeira. Depois, use água corrente somente para enxaguar;
4. Se tiver máquina de lavar, use-a sempre com a carga máxima e tome cuidado com o excesso de sabão, para evitar um número maior de enxágues.
5. Evite abrir a porta da geladeira em demasia ou por tempo prolongado;
6. Na hora de comprar, dê preferência a lâmpadas fluorescentes, compactas ou circulares. Além de consumir menos energia, essas lâmpadas duram mais que as outras;
7. Na hora da compra de um ar condicionado, escolha um modelo adequado ao tamanho do ambiente em que será utilizado. Prefira os aparelhos com controle automático de temperatura e dê preferência às marcas de maior eficiência, segundo o selo Procel;
8. Escolha a compostagem como método de descarte do seu lixo orgânico (é seguro, eficiente e não causa contaminação alguma - cria um novo e fértil adubo para suas plantas).
Link do guia:


De olho no Brasil

No que se refere à sustentabilidade, o Brasil ainda precisa traçar um longo caminho rumo à conscientização. Confira algumas dicas em nossa seção Consuma Consciência e, da próxima vez em que você for às compras ou tomar banho, lembre-se de que tudo que for feito hoje repercutirá até a posteridade.

Link Consuma Consciência:



Créditos da reportagem:

www.ecycle.com.br


link: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/64-cidadania/2111-que-e-consumo-sustentavel-quem-consumidor-consciente-como-consumir-responsavel-escolhas-sustentabilidade-consumismo-riscos-poluicao-lixo-contaminacao-substancias-toxicas-meio-ambiente-preservacao-reciclagem-produtos-economia-energia-alimentos-organicos.html?utm_source=eCycle&utm_campaign=5b15232d18-Newsletter_45_06_03_2014&utm_medium=email&utm_term=0_ca1df616f8-5b15232d18-127459461