Este blog é para divulgar tudo o que está sendo feito em Itajobi - SP, com relação a preservação do Meio Ambiente. Conheça o trabalho, atualize-se, dê sua opinião ou denuncie algum ato de desrespeito à natureza!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

LIXO E DENGUE: PROBLEMA DE TODOS

O Departamento do Meio Ambiente foi procurado duas vezes na última semana pela Polícia Ambiental, que cobrou providências de algumas irregularidades ambientais no município.


O poder público está envolvido a fazer as modificações necessárias para melhorar a qualidade de vida no município e manter o Selo Verde Azul, Certificado que os municípios recebem todos os anos, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, pelo trabalho ambiental desenvolvido. Itajobi recebeu o primeiro o Selo Verde Azul em 2010.

Este trabalho envolve toda a administração, os departamentos da Educação e Cultura, da Saúde, da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, de Obras e Serviços, de Engenharia, o próprio Meio Ambiente e a população.

Em reunião no Gabinete, com representantes dos Departamentos, buscou-se soluções para os problemas: reciclagem, lixos, criadouros de dengue, limpeza de terrenos.

Decidiu-se que o trabalho será realizado junto à população orientando-a para separar e armazenar o lixo corretamente, respeitar o cronograma de coleta seletiva, de entulhos e galhos, e do armazenamento e destinação correta do óleo usado.

Outro problema é o lixo nas estradas e saídas da cidade. Informamos que não temos mais aterro (lixão) no município, e que o lixo recolhido na cidade é encaminhado para a destinação correta em Aterro Sanitário de Catanduva. Todo material que não estiver no local certo se torna lixo e acarreta problemas de saúde pública.

Não adianta armazenar os recicláveis sem protegê-los, é proibido jogar lixo nas estradas, terrenos baldios, praças e rios, pois atrapalha vizinhos, atrai insetos, causa doenças.

O Município tem lei que Proíbe a Queimada Urbana, pois a fumaça e o fogo causam doenças respiratórias à população, além das fagulhas que sujam as residências.

O lixo é de responsabilidade de cada morador, o Poder Público busca soluções junto a população orientando para não penalizá-las futuramente, através de multas.



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CONTER O RISCO AMBIENTAL

VAZ DE LIMA E JOSÉ AUGUSTO GUILHON ALBUQUERQUE


As dimensões das mais recentes catástrofes (enchentes) no Brasil trazem um alerta que já não pode ser ignorado.

O fator comum nesses desastres é a urbanização desequilibrada, que obstrui o escoamento e assoreia os cursos d’água, com efeitos crescentemente fatais. E a destinação irregular de resíduos sólidos urbanos – do lixo doméstico e comercial e da varrição de ruas e poda de árvores – é um fator agravante, quase sempre presente e muitas vezes único dessas catástrofes.

Isso representa 200 mil toneladas diárias no país, sem contar resíduos industriais e hospitalares.

Os lixões estão felizmente proibidos, e os aterros sanitários tornaram-se inviáveis pelo seu custo e pela rejeição da população diretamente afetada. Já não é possível esquecer o lixo ou escondê-lo, é preciso transformá-lo em não lixo, e as possibilidades são muitas, mas não igualmente eficientes e viáveis.

Se pudéssemos adiar indefinidamente a contenção dos enormes riscos representados pela destinação irregular de resíduos sólidos, poderíamos buscar uma solução ideal e moralmente atraente.

Mas o exemplo da catástrofe fluminense prova que soluções de longo prazo precisam ser precedidas de medidas imediatas. A coleta seletiva é incipiente, o que torna a reciclagem modesta exceção: apenas 9% do lixo urbano é reciclado.

Isso significa que mais de 90% das famílias brasileiras não separam o lixo para reciclagem, evidenciando que uma mudança de atitude da população depende de uma mudança cultural, lenta e imprevisível. Portanto, a redução voluntária dos resíduos por meio de abolição de sacolas, por exemplo, assim como a separação para coleta seletiva, só são viáveis em longo prazo.

A única solução viável a prazo relativamente curto, com tecnologia testada e sem maiores impactos ambientais, é converter o lixo urbano em insumo industrial para a produção de energia elétrica, por meio de incineração.

A discussão ampla e transparente de uma solução rápida, viável e racional para conter os riscos causados pela destinação irregular e irresponsável dos resíduos sólidos urbanos torna-se tarefa para hoje. É necessário que comecemos a fazer nossa parte e contribuindo para a limpeza da cidade, a qualidade de vida e o Meio Ambiente.